O custo de vida do brasileiro abriu o mês de julho em alta. O avanço
foi de 0,55 por cento, aponta o Índice Geral de Preços – Mercado, o
IGP-M.
No acumulado de um ano pra cá, os preços, de uma forma geral, subiram mais de 12 por cento.
Para chegar ao resultado final, a Fundação Getúlio Vargas levou em conta três parâmetros.
Primeiro, os preços cobrados diretamente dos consumidores, na hora de
pagar as despesas do dia a dia. Neste caso, a alta foi puxada,
principalmente, pelo feijão, com aumento de 27 por cento. Enquanto a
passagem de avião ficou 21 por cento mais cara.
Destaque negativo, ainda, para os avanços do plano de saúde, do leite e do tomate.
O segundo indicador é o custo da construção civil, que subiu bem
acima da média: 1,69 por cento. E, por fim, os preços cobrados de quem
produz, já que as empresas também sofrem com a crise.
A alta foi puxada por matérias primas como farelo de soja, feijão, leite e ovos.