O desemprego no país foi de 11,8%, em média, no trimestre de agosto a outubro, segundo o IBGE.
No período, o número de desempregados no Brasil foi de 12 milhões de pessoas.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (29) e fazem parte da Pnad
(Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE. A
pesquisa não usa só os trimestres tradicionais, mas períodos móveis
(como fevereiro, março e abril; março, abril e maio etc.).
Comparação com resultados anteriores
No trimestre de agosto a outubro de 2016, a taxa de desemprego foi de 11,8%:
- no trimestre de maio a julho, havia sido de 11,6%
- no terceiro trimestre (julho a setembro), havia sido de 11,8%
- um ano antes (agosto a outubro de 2015), havia sido de 8,9%.
O número de desempregados chegou a 12 milhões:
- no trimestre de maio a julho, havia sido de 11,8 milhões
- no terceiro trimestre (julho a setembro), havia sido de 12 milhões
- um ano antes (agosto a outubro de 2015), havia sido de 9 milhões.
Metodologia da pesquisa
Os dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios) Contínua. São pesquisadas 211.344 casas em cerca de 3.500
municípios.
O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e
procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram
coletados.
Outras pesquisas
Na semana passada, o IBGE
divulgou resultados de outra pesquisa com dados de desemprego, a
Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). Apesar de o nome ser
parecido, a metodologia é diferente, e ela é anual, diferentemente da
Pnad Contínua, divulgada mensalmente.
A Pnad indicou que o número de desempregados disparou 38,1% em 2015, atingindo 10 milhões de pessoas, 2,8 milhões de pessoas a mais do que em 2014. Foi o pior resultado desde 2004.
Além do IBGE, outros órgãos e institutos divulgam dados sobre
desemprego. O Ministério do Trabalho, por exemplo, registra mensalmente o
número de trabalhadores com carteira assinada, e divulgou na semana
passada que o país fechou 74,7 mil vagas formais em outubro.
Do UOL