O Ministério Público da Espanha pediu
dois anos de prisão para Neymar, além de uma imposição de uma multa de
10 milhões de euros, apontando para a suspeita de corrupção e
fraude. Além da prisão, o promotor José Perals recomenda uma pena de
cinco anos de prisão ao ex-presidente do Barcelona, Sandro Rosell,
considerado como a pessoa responsável pelo contrato com o brasileiro.
Procurado, o representante do atleta,
Altamiro Bezerra, CEO da NN Consultoria, afirmou que o pai, dono da
empresa, e o jogador ainda não foram notificados sobre a reabertura da
acusação do Ministério Público espanhol. “Referente as notícias
publicadas nesta quarta-feira (23) sobre as acusações contra Neymar Jr. e
seu pai, Neymar da Silva Santos, reiteramos que se trata do mesmo
processo reaberto em setembro de 2016, que havia sido arquivado pelo
juiz José de La Mata. As partes ainda não foram notificadas e nem
comunicadas sobre a abertura de acusação do Ministério Público e no
período certo irão apresentar a defesa.
Continuamos tranquilos porque todos os
contratos foram firmados com respeito aos preceitos legais, éticos e
morais e com a ciência do Santos Futebol Clube e FC Barcelona. Seguimos
seguros que o tempo oferecerá todas as respostas positivas”, diz o
comunicado oficial.
No início do mês, o juiz José de la Mata
aceitou a denúncia contra Neymar, seu pai e sua mãe, Nadine Gonçalves,
pouco mais de um mês após o Ministério Público da Espanha solicitar a
reabertura do caso – que havia sido arquivado da esfera criminal em
julho. A decisão do juiz espanhol abriu caminho para que o jogador seja
levado a júri, e, desde então, os promotores tinham o prazo de 10 dias
para formalizar o pedido de julgamento.