Segundo um recente estudo da London School of Economics, no
Reino Unido, ter uma boa saúde mental e estar em um relacionamento
deixam as pessoas mais felizes do que terem sua renda dobrada.
Para chegaram nesse resultado, foram analisadas as respostas de 200
mil pessoas de Austrália, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos sobre
os fatores que mais influenciam sua sensação de bem-estar. Sofrer de
depressão ou ansiedade afetam negativamente os participantes, porém ter
um parceiro possibilita um aumento na felicidade.
Os pesquisadores fizeram comparações para avaliar a felicidade dos
integrantes. Em uma escala de um a dez, dobrar o salário de alguém eleva
sua felicidade em menos de 0,2, isso ocorre devido ao fato das pessoas
se importarem mais com sua renda em comparação com as dos outros do que
com como isso as afeta.
Participantes que estavam em relacionamento amoroso tiveram sua
felicidade elevada em 0,6. No entanto, perder um parceiro, seja por
causa de uma separação ou de morte, teve o mesmo impacto no sentido
contrário.
Os resultados mais impactantes foram gerados pelas pessoas que sofrem
de depressão e ansiedade, o nível de felicidade delas caiu 0,7. Além
disso, estar desempregado teve o mesmo efeito na escala proposta
Segundo os pesquisadores, os resultados apontam que o principal fator
para garantir a felicidade e uma pessoa com sua vida adulta é sua saúde
emocional durante a infância.
Os pesquisadores justificam ser necessário que os governos
desempenhem um papel diferente para contribuir para a felicidade dos
cidadãos. Em vez de se preocuparem com a “geração de riqueza”, eles
deveriam se concentrar na “geração de bem-estar”.
“No passado, o Estado combateu incansavelmente a pobreza e o
desemprego e problemas na educação e de saúde física. Mas é igualmente
importante hoje fazer o mesmo com a violência doméstica, o alcoolismo, a
depressão e a ansiedade, o isolamento de jovens, entre outros. É isso
que deveria estar no centro das atenções.”, completaram.